Bate a luz no cimo
Da montanha, vê...
Sem querer eu cismo
Mas não sei em quê....
Não sei que perdi
Ou que não achei...
Vida que vivi,
Que mal eu a amei !...
Hoje quero tanto
Que o não posso ter,
De manhã há o pranto
E ao anoitecer...
Tomara eu ter jeito
Para ser feliz...
Como o mundo é estreito,
E o pouco que eu quis !
Vai morrendo a luz
No alto da montanha...
Como um rio a fluir
A minha alma banha,
Mas não me acarinha,
Não me acalma nada...
Pobre criancinha
Perdida na estrada !...
Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'
Luz en la imagen, luz en tus versos, un placer estar en tu rincón, y muchas gracias por dejar tus huellas en el mío.
ResponderEliminarUn beso.
Muito linda a imagem, Fantástica Sight!
ResponderEliminarJá Pessoa... Sem Palavras!
Abraço de Ponte Vedra
@Maria, ben-vinda a este meu "ricon", espero que voltes mais vezes!
ResponderEliminar"Un beso"
@Mary del Carmen,
ResponderEliminarQue dizer... grato pela visita a este cantinho, vizinho ;)
E que em cada visita as imagens e as palavras sejam positivas para ti.
Abraço daqui do Porto
Ai poeta!!!
ResponderEliminarQue so aqui se revela!!!
Fantastica a foto mas mais bonito ainda a alma sensivel que por sinal maravilhosa, se revela aos pouco!!!
Fiquei fascinada com o poema e com o tempo cada vez mais encantada com a pessoa.
Beijinhos :)
White Angel
Olá White :)
ResponderEliminarBom cruzares este meu caminho!
O poeta neste caso foi o Pessoa, mas podia ter sido outra pessoa...
Obrigado pela simpatia das palavras...mas principalmente pela tua amizade!
Beijinhos muitos!