Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
Alberto Caeiro, in
Poemas Incompletos
gosto muito destas janelas!
ResponderEliminarbelas fotos!
Obrigado Tétis,
EliminarJanelas abertas de par em par para o horizonte!
Gosto destas suas visita ao Recantos.
Beijo meu
Estas janelas não necessitam ser abertas para ver o que que passa lá fora. Preciso é, que o coração não esteja fechado e que a filosofia, ou seja, as ideias preconcebidas, não restrinjam o sonho daquilo que se vislumbra para além delas....como essa flor linda, que a Natureza deu vida e fez nascer no meio do nada.
ResponderEliminarExcelentes fotos, ZéCarlos.
O poema do heterónimo de Pessoa, foi a escolha perfeitamente adequada a elas...
Um abraço meu! :)
Olá Janita,
EliminarA sua leitura do post é perfeita... fico com um sorriso de orelha a orelha, feliz.
Obrigado
Abraço meu :)
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarPeço desculpa, Zé Carlos, mas ao ler o comentário anterior achei que não fazia sentido.
EliminarPelo menos, para mim, neste momento.
Um beijo.